O Blog Dizeres da Alma é com muito prazer que recebe a contribuição do estudante Júnior Aragão. Nada melhor que propiciar aos leitores uma visão diferente sobre as reflexões da vida. Boa Leitura!


Nesse caso, ao acaso, deixe sua mente


Tem momentos que a mente só quer pensar.
Ela não quer ser traduzida em músicas, em poemas, em textos de auto-ajuda. Ela só quer trabalhar.
Não quer se preocupar em rimas, muito menos em conexão de pensamentos. Nem em estética, nem em estrutura, só flutuar dentro de si mesmo.
Nem tudo que temos contato é para ser explicado. Nem tudo que está ao nosso alcance é para ser entendido.
Aqueles minutos que ficamos sem palavras, ou até mesmo sem entender, na metade do filme; aquelas palavras difíceis que perdem metade do sentido do texto. Aquela rima mal colocada entre os versos do poema.
Aquela dor da partida de quem você nem imagina que sente algo, mas sabe que doi.
Aquela alegria de um abraço em um estranho. Aquela vista que de tão simples, se torna tatuagem em suas memórias.
Aquela, aquela.
Sim. Foi um erro de repetição. Assim como tantos erros nossos que tantas vezes repetimos e repetimos e repetimos e buscamos tanto entender o motivo.
É, meu jovem. A vida é um mistério do útero ao túmulo. E tentar desvendá-la, é querer tirar a soberania do sentir. A soberania do ser. Do ter. Do querer. Do viver e do saber. A alegria de um beijo de uma pessoa que nunca imaginaria ter. A pernoitada na praia à noite com pessoas que você ficava tão sem jeito por conhecê-las pouco, a ponto de sua mente só pensar e trabalhar e viajar, como agora; te dando lições como você tenta tirar agora dessa pequena arrumação de palavras soltas.  E tenta entender os motivos como tentou entender naqueles momentos que te vem a mente neste momento. A frase é confusa. Mas o que não é confuso quando ainda não é entendido?
Afinal, para que entendermos se nada nos deixasse confusos?
Talvez está confuso as vezes seja uma boa opção.
Pois, são nesses momentos que a mente só quer pensar.
E sentir.

Júnior Aragão.

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